quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Marechal Deodoro assinou sua própria carta de alforria (?)

O último escravo*

Era a 23 de novembro de 1893.Verificada a traição de amigos em que confiava, e para não ateiar a guerra civil, (Marechal) Deodoro resolveu renunciar a presidência da República (do Brasil).
Manda lavrar o decreto. Levam-lh'o. Êle toma da pena, comovido, a mão trêmula.
- Assino a carta de alforria do último escravo do Brasil, - declara.
E assinou.


Extraído originalmente do Livro: O Brasil Anedótico, p.  22

* Taunay - "Reminiscências", vol. I, pag.74.

Marechal Deodoro da Fonseca

domingo, 9 de setembro de 2012

Existe norte-americano comunista?

Esta pergunta poderia ser respondida de forma objetiva e a resposta seria negativa. Estadunidenses normalmente são essencialmente capitalistas e neoliberais. Tal resposta poderá ser contrariada a partir do momento em que você ler o livro "Os dez dias que abalaram o mundo", por John Reed. O livro foi escrito em 1917 e refere-se a narrativa dos fatos revolucionários na visão do jornalista estadunidense que acompanhou (de perto) a Revolução Russa, em outubro de 1917 e na obra, descreve os dez dias do período pré e pró revolucionário.

Interessante a narrativa do escritor quanto à maneira como "revolucionários viam" a massa trabalhadora russa.

"Os mencheviques e os socialistas revolucionários afirmavam que a Rússia não estava preparada para a revolução social e que só uma revolução política era possível. Segundo eles, as massas russas não tinham suficiente educação para a tomada do poder; qualquer tentativa nesse sentido só poderia provocar uma reação a favor de um aventureiro sem escrúpulos, que poderia restaurar o velho regime. Por conseguinte, quando os socialistas 'moderados' foram obrigados, por circunstâncias especiais, a tomar o poder, não ousar exercê-lo" (trecho extraído do livro: Os dez dias que abalaram o mundo, p. 15).

Lendo esse trecho do livro, me ponho a pensar. 
Teria Lula quebrado esse paradigma?
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