sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Livro: Physica (J. Langlebert)

Adquiri recentemente esta obra prima da área de Física (Physica) escrito por J. langlebert, Professor de Sciências physicas e naturaes, doutor em medicina. A obra foi escrita em 1904 e dispõe de 554 páginas.
O Livro foi utillizado no curso elementar de estudos scientíficos, correspondente aos últimos programas prescriptos para o Ensino Secundário clássico e secundário moderno, e para os exames de Bacharelado e das Escolas Normaes Primárias (ENS).
Segundo um registro manuscrito, pertenceu a Otacília F. Alves do 2º ano da E.N.S, datado em 25 de janeiro de 1931.
O livro dispõe dos seguintes conteúdos: princípios da mecânica, gravidade, hydrostática, estática dos gazes, calor, meteorologia, electricidade, magnetismo, electricidade dynamica, electro-magneticiso e electro-dynamica, inducção electrica, acústica, optica, calor radiante, mecânica, gravidade, capilaridade, calor e electricidade.
Considerando ser uma obra do inicio do século XX, seria interessante um comparativo com os livros de física do início do século XXI.
Esta obra do meu acervo completou 108 anos. Um livro de um século!
Pesquisando sobre a obra na internet, encontrei um artigo que fez análise e referência do livro. O título do artigo é: UMA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA DO INÍCIO DO SÉCULO XX.


Fonte da imagem: arquivo pessoal sergio/elane
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

POEMAS - MENOTTI DEL PICCHIA (1960)

Esta obra de Menotti Del Picchia intitulada Poemas foi publicada em 1960 e constituída de quatro poemas: Juca Mulato, Máscaras, A Angústia de D. João e o Amor de Dulcinéia. 

Há em Menotti Del Picchia e em sua obra dois aspectos absolutamente distintos que se realçam com mais vigo na medida em que o tempo passa. Assim sua personalidade se bifurca em setores correlatos: de um lado, o pioneiro, de outro, o escritor.

Do poema A Angústia de D. João extraímos este escrito intitulado "A Voz":

Nunca provei o teu beijo:
de estranho amor estremeço;
caminho; sangram meus pés.
Existes - mas não te vejo;
és bela - não te conheço;
amo-te - e não sei quem és!

Por cidades, por aldeias,
minha sina é procurar-te.
Onde estás? Para onde vou?
Sinto que tu me rodeias,
mas, se estás em tôda a parte,
jamais estás onde estou!

Eu te sinto repartida
na glória da natureza
Amada que eu nunca vi.
Sei que estás dentro d vida
e, onde há um pouco de beleza,
há sempre um pouco de ti...

Ó meu vago sonho obscuro,
não vens por mais que te chame...
Onde estarás? Eu não sei!
Escondes-te eu te procuro,
não te encontro e, talvez, te ame
porque nunca te encontrei!

Sombra sonhada e divina
sê sempre apenas sonhada...
nunca entrevista sequer!
Foge! que temos por sina
o sentir que morre a Amada,
quando se encontra a Mulher!

(extraído originalmente das págs. 143/144)


Fonte da imagem: arquivo pessoal sergio/elane
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domingo, 14 de outubro de 2012

Curso de Português (1943)

Fonte da imagem: arquivo pessoal sergio/elane
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Esta obra foi escrita por Eneias Martins de Barros. Trata-se do Curso e Português, primeiro volume, destinado a primeira e segunda séries do curso ginasial, publicado em 1943. Deixando de entrar no mérito da metodologia aplicada ao curso ginasial à época, é possível constatar uma obra "recheada" de textos, poemas e poesias de escritores famosos como: Humberto de Campos, Coelho Neto, Paulo Setubal, Silvério Pimenta, Castro Alves, Rui Barbosa, Gilberto Amado, Álvares de Azevedo, Raul Pompéia, Júlia Lopes de Almeida, Alfredo Varela, Alcides Munhoz, Casimiro de Abreu, Inglês de Souza, Aquino Corrêa, Malba Tahan, Garcia Redondo, João Ribeiro, souza Bandeira, Afonso Celso Arinos, Alfredo Taunay, Machado de Assis, Joaquim Nabuco, Lúcio de Mendonça entre tantos outros.

Para ilustrar o conteúdo desse livro, cito o poema "Ao Brasil" de Fagundes Varela:

Bela estrela de luz, diamante fúlgido
Da coroa de Deus, pérola fina,
Dos mares do ocidente,
Oh! como altiva sobre nuvens de ouro
A fronte elevas, afogando em chamas
O velho continente!

Oh! terra de meu berço, Oh! pátria amada,
Ergue a fronte gentil ungida de glórias
De uma grande nação!
Quando sofre o Brasil, os brasileiros
Levam as manchas, ou debaixo morrem
Do santo pavilhão!...
(p. 13)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

De que forma repensar o ensino da História?

Lendo e refletindo sobre o livo O Ensino de História e seu Currículo tendo como autores Geraldo Balduíno Horn e Geyso Donglei Germinari, o qual recomendo a todos os historiadores para repensarem o currículo de História.
Do livro extraio algumas citações que considero fundamentais e interessantes para reflexão:

"O presente estudo inspira-se, de um lado, no pressuposto teórico de Gramsci, da necessidade de se formar um novo intelectual moderno, diretamente produtivo, capaz de atuar com eficiência prática e política, e, de outro lado, na percepção dos avanços teórico-práticos da pedagogia histórico-crítica na atual conjuntura da educação no Brasil, que tem se empenhado em fazer a crítica do velho princípio educativo, ao mesmo tempo em que busca superar historicamente as teorias critico-reprodutivistas e aponta a necessidade de aprofundar os estudos no campo da teoria da história que possibilitem avançar no que se refere à metodologia de ensino." (p. 08).

"Há que se voltar para uma concepção do ensino de História e uma nova metodologia que permitam melhro apreender o movimento do real e sua transformação na perspectiva defendida pela visão histórico-crítica e, portanto, pelo materialismo histórico." (p.09).

Dessa leitura inicial, destaco esse parágrafo como extremamente necessário para o repensar da metodologia para o ensino de História que trata 

"A importância de tomarmos o trabalho como princípio de investigação do ensino de História, parte do pressuposto epistemológico marxista de que o trabalho humano, historicamente, impulsiona o processo de formação, desenvolvimento e transformação do modo de produção da existência humana, e, por conseguinte, é atividade pelo qual o homem domina as forças naturais; humaniza a natureza; se humaniza, autoproduzindo-se pela atividade criadora. assim, o homem, pelo trabalho, vai se transformando e transformando a natureza, dominando-a, descobrindo suas leis; vai acumulando experiências/vivências que se transformam em teorias, ciências e saber. (p. 10).

REFERÊNCIA:

HORN, G. B & GERMINARI, G. D. O ensino de história e seu currículo - teoria e método. 3ª ed. Petrópolis/RJ. Vozes, 2010, p. 8 - 10.

sábado, 6 de outubro de 2012

O Baile de Máscara *


Em um encontro na Livraria Garnier, apresentára Francisco de Castro o seu filho Aloísio, ainda estudante, a Machado de Assis. Vendo quasi homem aquele que vira recem-nascido, Machado sentenciou, triste:
- A vida é um baile de máscaras; uns vão saindo depois dos outros.
E com voz meio gaguejada:
- Já me sinto no fm do baile...

Extraído originalmente do Livro: O Brasil Anedótico, p.  27.

* Aloísio de Castro - Discurso na Academia Brasileira de Letras, 1918.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Nas Terras do Ouro


Este livro foi escrito por Maynee Reid e traduzido por Filemon de Alvarenga e Souza e publicado pela Empresa Editora Brasileira, de São Paulo. Não tem ano da publicação mas pela gramática e ortografia revela-se tratar de uma obra muito antiga.

Trecho da obra:

"Poucos dias depois, espessa neblina se envolvia ainda a cidade de Nova Orleans, quando um carro fechado se dirigia em direção ao Lago Ponchartrain, a cujas margens já se derramara muito sangue para ajustar contas de honra..." (p. 31).

Pesquisando sobre o autor (Mayne) encontrei no Wikipédia o nome de Thomas Mayne Reid (04 de abril de 1818 - 22 de outubro de 1883) e pela bibliografia deste último e a semelhança do conteúdo, "parece" tratar do mesmo escritor.

Segundo consta, Thomas Mayne Reid, foi um escocês-irlandês -americano romancista . "Capitão" Reid escreveu romances de aventura parecidos com aqueles escritos por Frederick Marryat e Robert Louis Stevenson . Ele era um grande admirador de Lord Byron . Esses romances conter ação que ocorre principalmente em indomada configurações: o Oeste americano , México , África do Sul , o Himalaia , e Jamaica.

Se a esta obra estiver realmente vinculada ao autor descrito no Wikipédia, este livro deverá ser adicionado à bibliografia.


Fonte do texto e Links: WIKIPEDIA

Fonte da imagem: arquivo pessoal sergio/elane
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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Marechal Deodoro assinou sua própria carta de alforria (?)

O último escravo*

Era a 23 de novembro de 1893.Verificada a traição de amigos em que confiava, e para não ateiar a guerra civil, (Marechal) Deodoro resolveu renunciar a presidência da República (do Brasil).
Manda lavrar o decreto. Levam-lh'o. Êle toma da pena, comovido, a mão trêmula.
- Assino a carta de alforria do último escravo do Brasil, - declara.
E assinou.


Extraído originalmente do Livro: O Brasil Anedótico, p.  22

* Taunay - "Reminiscências", vol. I, pag.74.

Marechal Deodoro da Fonseca
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